| 04/07/2008 19h20min
Sem o direito de usar a sala de imprensa do Olímpico, em função da indignação da diretoria com a sua saída, Roger deu entrevista no pátio do estádio, no início da noite desta sexta. O jogador disse que deixa o clube para jogar no Catar com o coração ferido, mas que a razão fala mais alto nesta hora. Segundo ele, o presidente vai entender quando analisar com menos emoção.
Confira vídeo com declarações de Roger, Odone e Roth:
Confira as principais declarações de Roger:
"Não tem como fazer contraproposta. Sei da realidade não só do Grêmio, mas do Brasil. Gostaria muito de ficar, mas com o que está escrito, não tem
como pensar duas vezes. Saio meio triste pelo que eu fiz aqui e pelo que o Grêmio fez por mim, mas são coisas que acontecem e
a gente tem que superar."
"Eu entendo o lado do presidente. Como aconteceu rápido, sei que devam estar chateados. Eu também não estou completamente feliz, mas tenho certeza que quando ele analisar friamente e botar a razão na frente, ele vai entender que não tinha como. Ele falou com a emoção, de estar perdendo um jogador com identificação. É lógico que eu gostaria de voltar. Quando passar um pouco a emoção, o presidente vai entender. Tenho que pensar um pouquinho no meu futuro."
"Também fiquei muito surpreso. A gente colocou uma proposta lá em cima para não acontecer, mas quarta-feira à noite chegou o fax com uma proposta consolidada e não tinha como negar. Estou em final de contrato, o Grêmio vai receber uma indenização. É um valor que não é alto, mas está estipulado e será pago."
"É um clube com que eu me identifiquei. Tenho só agradecimentos ao Grêmio e à torcida do Grêmio. Conversei com o Corinthians, que é o dono dos meus direitos, e ele
também tem interesse para diminuir a
folha de pagamento, já que não tem me utilizado."
"Estou emocionado, dá para perceber no meu semblante e na minha voz. O que fica de mais bonito é o que eu vivi aqui dentro, a empatia com o torcedor, mas são coisas que acontecem."
"O Grêmio me ajudou bastante, mas paga só 40%, do meu salário e eu vim de graça. O Corinthians me liberou e ainda paga grande parte do salário. A economia que o Grêmio fez para ter um jogador desse porte foi grande. O que foi estipulado para rescisão unilateral foi de acordo com o que aconteceu no final do ano. Eu era um jogador desacreditado, todo mundo dizia que as portas estavam se fechando. Se acontecesse o contrário, a multa seria da outra parte."
"Estou saindo com o coração ferido, mas a razão fala mais alto. Vocês, como profissionais, sabem que às vezes tem propostas que são irrecusáveis."
"Vou procurar estar no jogo domingo, porque são meus companheiros."
"Obrigado por tudo,
torcedor do Grêmio."
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